As impressões digitais são realmente únicas?



Não há duas impressões digitais iguais porque a estatística e a biologia nos garantem isso. Como não há duas pessoas absolutamente iguais, não há como ter uma com a mesma impressão digital da outra. Quando há casos de digitais muito parecidas, os papiloscopistas – possivelmente o nome de profissão mais legal que existe – analisam mais linhas das mãos até encontrar as diferenças, por menores que elas sejam.

A impressão digital é composta de inúmeras particularidades. Cada pessoa possui um desenho específico, composto pelas elevações da pele. A formação da digital é resultado da influência genética e também dos movimentos do feto na barriga da mãe. Isso aí, os primeiros rolezinhos do bebê produzem marcas características nos dedos.

Além dos movimentos na barriga, os sentimentos da mãe e o que ela come interferem na formação das impressões digitais. Nem as digitais de gêmeos univitelinos, que têm o DNA idêntico, são iguais. Elas são muito parecidas, mas os efeitos externos fazem com que apresentem diferenças.

A papiloscopia, ciência que estuda as linhas das mãos e dos pés, separa pontos de referência em cada impressão digital que vão ser usados para a comparação computadorizada entre duas pessoas. Antônio Maciel Aguiar Filho, presidente da Federação Nacional de Papiloscopia, afirma que atualmente as análises são muito precisas. “Mesmo que a impressão fosse extremamente parecida, eu ainda poderia verificar a posição dos poros, orifícios por onde saem o suor”, explica.

Em todo caso, sinta-se livre para fazer esse banco de dados com as impressões digitais de 7 bilhões de pessoas.

Fonte: super.abril.com.br/blog/oraculo/as-impressoes-digitais-sao-realmente-unicas/#

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